quinta-feira, 1 de maio de 2008

lume era

era um amor tão bonito,
até parecia valer a pena,
aquele amor tatuado,
suado amor, de dor amena.
aquele amor infinito,
pleno de planos,
ausente de enganos.
um verso valsificado,
que já foi Tango,
Foxtrot, e virou Fado.
nessa viagem,
aquele amor longa metragem
teve vida curta,
um mero meteoro
pela noite apressado,
e tudo dele que restou:
esse desenho desanimado.

poesia: Múcio Góes

Um comentário:

Anônimo disse...

vigi que triste, thi!
=~

beijo!;*

isa.