segunda-feira, 5 de maio de 2008

soneto do amor total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

amo-te assim... mesmo sabendo que corro perigo, não tenho medo!
Vinicius de Moraes

2 comentários:

Anônimo disse...

Amooo!!!

Anônimo disse...

Se existe um amor assim, eu queria conhecer.

Esses poemas... =D