domingo, 4 de maio de 2008

soneto de fidelidade

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

é L... Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito...
Vinícius de Morais
Foto: Filipe Silva

4 comentários:

Anônimo disse...

" Quem sabe a morte, ang�stia de quem vive
Quem sabe a solid�o, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que n�o seja imortal, posto que � chama
Mas que seja infinito enquanto dure."


Umas das coisas mais lindas que j� li na vida!

Beij�o, companheiro de Classe. =]

Unknown disse...

Eu adoro esse soneto...
Mas eu discordo em um ponto... tem certas coisas que duram pra sempre, né??
Meu amor por THI, por exemplo!!!

Anônimo disse...

é PERFEITO!

beijo thiii:*

isa

Unknown disse...

...enquanto dure.