[...] E quando o carnaval ia se aproximando, como explicar a agitação que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu. [...]
trecho de: Restos de Carnaval - Clarice Lispector
foto: João M. Cosme Inês
3 comentários:
Clarice, simplesmente maravilhosa. ^^
Sim, temos amigos em comum que conheci na comunidade do TM, do Círculo e do Móveis Coloniais de Acaju. Na verdade já nos falamos algumas vezes em algum TL. Já acompanho o blog a algum tempo. Se não estiver enganada vi o link no seu perfil do orkut ou nos scraps de algum de nossos amigos. Creio nunca ter comentado nada anteriormente apesar de gostar muito do que posta aqui. :}
eu amooo esse texto da Lispector, por muito tempo foi enfeite no meu mundo orkutiano, lindo, lindo! nostalgia de carnaval, carnal, folia. pensei que te encontraria ontem, mas ... no meio a multidão a onda vermelha virou furacão, é nos de novo !!! beijos
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